segunda-feira, 16 de abril de 2007

"Prêmio Brasil de Medicina"

Médica da Adefal recebe prêmio máximo da medicina

A médica fisiatra da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal, Zelda Pedrosa de Oliveira Ribeiro recebe o “Prêmio Brasil de Medicina” a maior honraria da medicina brasileira. A solenidade de premiação acontece no próximo dia 21, em São Paulo e contará com a presença de mais de 200 médicos de todas as unidades da Federação.
Dedicada a fisiatria desde 1990, Zelda Pedrosa acumula em sua trajetória profissional inúmeras conquistas em prol da pessoa com deficiência. A fisiatra foi uma das primeiras voluntárias da Adefal e contribuiu de forma efetiva para a implantação do Centro de Reabilitação Física Gerônimo Ciqueira.
Zelda Pedrosa participou ainda, de vários projetos para ampliar as ações de reabilitação em Alagoas, entre eles a criação do Centro de Reabilitação da Pestalozzi, criação do Centro de Reabilitação Herbert de Souza ligado a Associação dos Hemofílicos e a implantação do Serviço de Órteses e Próteses do Centro de Reabilitação de Arapiraca.
A paixão pela fisiatria ela resume em poucas palavras. “Sei que através da reabilitação podemos facilitar e melhorar cada vez mais a vida das pessoas com deficiência, e isso me realiza”, destacou Zelda.
O Prêmio
Instituído em 1998 o Prêmio Brasil de Medicina tem como objetivo o reconhecimento dos profissionais, que através de seu profissionalismo e atuação ética tornaram-se referência na medicina brasileira. Ao longo desses quase 10 anos de existência o Prêmio já agraciou figuras ilustres como o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, o cirurgião Adib Domingos Jatene um dos grandes nomes da cardiologia no Brasil e o especialista em endocrinologia da reprodução Elsimar Coutinho.
Segundo os coordenadores da premiação, a seleção é feita através de uma criteriosa pesquisa nas principais cidades brasileiras, com indicações das entidades públicas e privadas, universidades, formadores de opinião e membros da imprensa.
Para garantir o mérito da honraria os coordenadores ressaltam ainda que os indicados ao prêmio não podem ter contra si reconhecida quaisquer infrações ética ou moral por parte dos respectivos órgãos de classe, tampouco condenação de natureza criminal.

Jade Magalhães